quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quanto vale Hebe Camargo?

O questionamento que serviu de tema pra este texto se baseia no novo burburinho que rola pelas redes de comunicação: a icônica apresentadora Hebe Camargo pode não continuar no SBT devido uma redução no seu salário.

Esta não é a primeira vez que Hebe se vê num beco sem saída em virtude de uma redução salarial. Certa feita, o pagamento da loira por parte do SBT passou de R$ 1 milhão para R$ 500 mil. O grande impasse agora está no fato de o endividado Silvio Santos querer diminuir os atuais milhares para “simplórios” R$ 250 mil.

Sejamos sinceros: para meros mortais e trabalhadores, este seria um voluptuoso e irreal salário, mas a verdade é que outros apresentadores (frise-se que de escalão bem mais inferior ao da apresentadora) abocanham igual ou semelhante quantia. Não seria mais justo que Hebe Camargo recebesse um cachê que beirasse ao menos uns R$ 4 milhões, assim como acontece com Faustão?

Pergunta difícil de ser respondida, afinal não é todo dia que a valoração de um ícone da TV brasileira fica em questão. Talvez se considerar que se trata de uma apresentadora com enorme poder 'histórico-televisivo', de público grande e fiel e de forte apelo com empresas patrocinadoras, fique mais fácil de encontrar um valor justo. E você, quanto daria?

Dou uma dica para facilitar o seu palpite: nada de se pregar na idade da ‘moça’ para diminuir o valor, pois neste meio não existe uma data de validade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Revolta em 3D

Você já deve ter percebido que a moda nos cinemas nos dias de hoje são os filmes 3D. Aqueles em que as cenas dão a leve impressão de que personagens e objetos saem da tela, trazendo um pouco mais de realismo ao telespectador. Virou moda mesmo. Mas somente lá fora, pois em Sergipe muitos desejam que ela chegue, mas por enquanto será só isso.

A tecnologia é antiga, porém não é mais a mesma. O que mudou de lá pra cá? Os filmes ficaram mais sofisticados visualmente, ganharam um pouco mais de tecnologia e se desfizeram dos óculos de papelão com lentes coloridas – uma azul e outra vermelha – que geralmente proporcionavam dores de cabeça ou, no mínimo, um leve enjoo.

Diante das melhorias citadas, você pode se questionar: qual o motivo da revolta? O simples fato de Aracaju ser tudo – capital da qualidade de vida, com a mais bela Orla, cidade limpa e organizada, que cresce significantemente no turismo –, mas que não tem sequer uma simples salinha de 3D. Os estados vizinhos já têm, os mais distantes também, mas em Sergipe, nada, nem sinal.

Nem sinal mesmo. Pois agora Aracaju tem apenas uma rede de cinema, o Cinemark, que só demonstra interesse, mas não coloca a mão na massa. Quem tiver curiosidade deve sair do Estado para poder compartilhar desta experiência. Ou então, se contentar folheando a revista de Larissa Riquelme - aquela torcedora que guardava o celular entre os seios. Isso mesmo. Até uma revista tem mais tecnologia do que os nossos cinemas. Até minha revolta já alcançou este patamar.

EXPERIÊNCIA
Um breve relato: recentemente tive a oportunidade de assistir a um filme em 3D. Paguei cerca de R$ 17, já que filmes com esta tecnologia custam mais, e pude constatar que a experiência é única, mas que o fato de ser em 3D não torna o filme excepcional nem magnífico. Constatei também que após certo tempo o óculos pode até se tornar um inconveniente para quem não está acostumado. Mas não é isso que importa. O que é relevante é o fato de estarmos parados no tempo, sem avanço e não termos a opção de escolher o que queremos assistir – seja com ou sem inconvenientes. Sabe-se lá quando os empresários perceberão isso.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ter a vida 'mansa' é crime



Estava navegando pela net, quando me deparei com uma notícia interessante e que muitas mães vão amar – e até se pregar nela. Descobri que a vadiagem – ou vagabundagem, no popular – é crime! Então caso você não tenha nascido em berço de ouro, não conte com familiares que te paparicam, mas ainda assim acredita que veio ao mundo para descansar e curtir, tome cuidado.

Segundo a notícia, a vadiagem é uma contravenção prevista no artigo 59 do decreto-lei 3.688 de 1941. Para aquele indivíduo que não tem conhecimento sobre a lei e que corre risco de ser preso, é bom aprender que vadiagem é "entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita". A pena pode variar entre 15 dias e três meses.

Se não entendeu, que fique claro: se você tem condições de trabalhar, mas prefere levar a vidinha mansa, só curtindo por aí, ou se procura aquele jeito ‘facim’ – e ilícito – de se sustentar, todo cuidado será pouco, senão o próximo momento de relaxamento pode ser por trás das grades. Felizmente não são todos os municípios que põem esta medida em prática, mas vai que a onda pega...

Obs.: Os exageros são meros detalhes. Rs. Mas acredite, tem gente que já foi presa por se enquadrar na lei.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Toque essa aí: Maria Rita e um samba bem dela



Filho de peixe, peixinho é. Este dito vem a calhar muito bem quando o assunto é a filha da admirável Elis Regina. Maria Rita já se tornou um grande nome da MPB – Música Popular Brasileira –, principalmente no segmento do samba. Com uma voz ímpar – que traz boas lembranças da forma singular de como sua mãe cantava e encantava o mundo –, Maria Rita conseguiu dar mais vida e beleza ao ritmo guiado pelo pandeiro. Não é à toa que foi escolhida como a figura da vez para preencher as linhas do ‘Toque essa aí’ aqui no blog.

A grandiosidade de Maria Rita vai tão além que sugerir que você dê uma ouvida em apenas uma de suas canções seria muito pouco. Justamente por isso, faço uma indicação em dose-dupla: CD E DVD. Os dois valem ser tocados onde quer que você queira ou esteja – no carro, celular, computador ou no aparelho de som ou DVD – repetidas vezes. Faça a sua escolha e aproveite! Mesmo aqueles que não gostam de samba vão amar os projetos da cantora intitulados ‘Samba Meu’ e ‘Samba Meu ao Vivo’. Um samba bem dela, mas que todos querem um pouco.

Ambos os projetos trazem sucessos históricos/tradicionais, músicas que estão há anos na boca do povo – como as de Gonzaguinha e as de Arlindo Cruz – e que ganham um gás a mais na voz de Maria Rita. Canções inéditas também podem ser ouvidas, mas com aquela deliciosa sensação de déjà vu, como se já tivessem sido tocadas inúmeras vezes antes, mesmo para aqueles que não são aficionados pelo ritmo ou pela cantora. Os CD e DVD já estão com certa idade, já que foram lançados em 2007 e 2008, respectivamente, mas ainda assim vale a pena indicá-los.

Curioso(a) depois de tanta propaganda? Se não tiver acesso ao CD ou DVD todo, baixe somente as músicas que você quiser através do site www.4shared.com. Basta fazer a busca rápida com o nome desejado. Mas um detalhe: se você só baixar as músicas, perderá a oportunidade de ver, não só a performance, mas o melhor momento da forma física da cantora. Mais bonita do que nunca! Eita quanta bajulação...

Sugestões: Num corpo Só – Maria Rita (Composição: Arlindo Cruz e Picolé); Tá perdoado – Maria Rita (Composição: Arlindo Cruz e Franco); Samba Meu - Maria Rita (Composição: Rodrigo Bittencourt); Não deixe o samba morrer – Maria Rita (Composição: Edson e Aluísio).

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Karate Kid: bom e cheio de surpresas


Ontem resolvi sair para assistir o tão esperado – e novo – Karate Kid. O melhor da ida ao cinema foi a experiência bastante prazerosa e as surpresas que tive – positiva e negativamente. Mas não se preocupe com essas ‘surpresas’. Para que não se crie uma má impressão sobre o filme já neste primeiro parágrafo, adianto: ele é bom e vale a pena ser assistido.

Assim que entrei na sala do cinema me surpreendi com a quantidade de cadeiras ocupadas. Leve em consideração que a sala estava lotada, em plena segunda-feira, às nove horas da noite. Não que eu acreditasse que o filme fosse ser um fracasso, mas a verdade é que se trata de uma película onde uma criança – e não um adolescente como na primeira versão do filme – é a protagonista, que luta contra outras crianças e age como criança. O que se poderia esperar desta receita? Mais crianças assistindo. Mas foi exatamente o contrário o que encontrei por lá.

O motivo para a sala lotada não foi difícil de entender, e aí vem a minha segunda surpresa: a força que o nome ‘Karate Kid’ ainda tem- mesmo após 26 anos. Como já afirmei, era sabido que inúmeras crianças correriam para assistir a película, mas é impossível deixar de lado a afirmação de que, muitos dos que se encontravam na sala do cinema – os adultos – estavam ali, não para ver o filho de Will Smith brilhar (que se sai bem, ao menos na minha leiga opinião), mas para relembrar os bons momentos que tiveram ao assistir na sua infância ou adolescência o grande e original Karate Kid – A hora da verdade.

Desta segunda constatação eu ganho forças para chegar às surpresas finais. O filme é bem feito, nos remete a boas risadas, tem cenas de lutas bem melhores do que as do original – graças às coreografias ao estilo do ‘surpreendente’ Jackie Chan, que também participa do filme, numa alusão ao Sr. Miyagi – e não deixa de lado as filosofias e lições de honra – elas estão lá, mas não são entediantes para a felicidade do público.

O filme só peca mesmo no final, que é bom, mas não tão emocionante quanto o seu percussor. É possível que discordem desta opinião, mas acredito que uma continuação com o pequeno Jaden Smith seria ainda melhor, já que ele estaria mais maduro e com mais ‘artimanhas’ na bagagem. Aí sim, ele teria finalmente força suficiente para disputar, ou até vencer, o Karate de Daniel Caruso.

Obs.: Vale ressaltar o crescimento físico apresentado por Jaden Smith durante o filme, e a presença da espirituosa atriz Taraji Penda Henson.

sábado, 19 de junho de 2010

A casa está cheia, mas bagunçada?


Os festejos juninos em Sergipe começaram e seguem a todo vapor. Além de manter viva a tradição do nosso povo e proporcionar muita alegria, a festa é muito importante por movimentar a economia através do turismo. Os visitantes chegam aos montes nesta época e querem viver um momento especial, conhecer melhor os nossos costumes e se isso não fosse suficiente, ainda depositam um dinheirinho nos cofres do nosso Estado – movimentando a economia direta e indiretamente. Diante de tamanha importância eu deixo a seguinte questão: estamos preparados para receber este público tão especial?

O motivo de minha preocupação surgiu a partir da informação dada pelo atual prefeito de Aracaju, Edivaldo Nogueira, na noite de ontem, 18, durante o Forró Caju, a respeito da grande quantidade de turistas hospedada na capital. Logo após, em uma das minhas construtivas leituras no Twitter, vi um post espontâneo pedindo o bom tratamento a estes visitantes. De fato precisamos fazer isso! A casa está cheia de hóspedes, mas será que estamos aptos a recebê-los bem?

Esforço não é a questão, já que sergipano sente a constante necessidade de estar sempre agradando – esteja onde estiver - e se esforça muito para isso. Neste caso, a preocupação está mais voltada para o fator competência – ou falta dela. Isso acontece, pois ainda caminhamos a passos lentos com relação ao turismo. Dentre os problemas existentes estão a falta de placas indicativas, de transportes e de preparação adequada dos profissionais que trabalham diretamente com este público. Não bastar ser bonitinha e limpinha, é preciso é ter o que ofertar e fazê-lo com qualidade.

A saída é complexa e descobrir uma solução ideal para esta questão levaria muito tempo de análise e discussões, mas tudo pode começar de forma simples e pelo bom senso. Empresários devem compreender que os investimentos são necessários e devem ser bem feitos para garantir o retorno dos seus clientes. Do mesmo modo os funcionários devem se especializar para garantir bons serviços, que trarão retorno a curto, médio e longo prazo. A população também deve fazer sua parte. Lembra o pedido de receber bem os turistas? Então faça! Trate bem, demonstre satisfação, seja educado e ajude, sempre! Sergipe é um Estado bom para se ver e conhecer, mas será que já está pronto para ser turístico? Eu aposto que sim, mas todos precisam continuar se esforçando.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Será que falta tempero nesse DVD?



Ivete Sangalo está se preparando para a gravação do seu novo DVD no Madson Square em Nova York. O Evento está marcado para o final do ano e deve dar continuidade à grandiosidade do trabalho da cantora – afinal, Ivete é de fato uma das interpretes mais poderosas do Brasil, se não a mais. Porém, nessa história magnífica de gravação no exterior, uma dúvida paira sobre o ansioso público: será que não falta tempero neste DVD?

Não que eu esteja dizendo aqui que o DVD não será bom. Porque será! E digo mais. Será no mínimo perfeito ou impressionante. Essa garantia é certa porque não há nada que tenha o dedo de Ivete que não dê certo. Sem contar que só o fato de se aventurar em outro país para gravar um DVD, confiando no poder do seu público, já é suficientemente admirável. Mas quando eu falo de tempero, estou me referindo às atrações que farão parte desde documentário musical. Não se pode esquecer que os convidados para participar de um DVD compõem um dos momentos mais esperados do espetáculo. E é neste quesito onde as pessoas acham que falta uma pimentinha.

Entenda: só o fato de ter o excelente Seu Jorge, seria um mega show. Além dele, já estão confirmados James Morrison e Juanes. Ou seja, um show completo. Sem contar que ontem, 11, mais uma participação foi anunciada, a dupla porto riquenha Wisin e Yandel – considerada uma das mais famosas de ‘reggaeton’ no mundo e detentora da marca de mais 8 milhões de álbuns vendidos. Pronto: uma verdadeira constelação que, com certeza, não foi escolhida à toa. Ivete na certa está separando uma surpresa para cada um deles que vai deixar todos de boca aberta. Mas também não há como negar o fato que o público espera alguém mais...digamos.. pop internacional. É aí que entra o detalhe que está faltando para deixar a receita completa.

Porque o público espera isso? Sejamos claros e francos. Se é para gravar no país dos talentos internacionais e massivos, então que algum deles seja convidado para participar do grande show. A lista é grande: Rick Martin, Beyonce, Cristhina Aguilela, Black Eye Peas, Jason Mars, entre tantos outros como o novato, mas muito bem sucedido, Justin Bieber. E não pensem que isto é impossível. É até tarefa fácil pra essa baiana. Mas enquanto ela não mexe os pauzinhos, nós esperamos ansiosos. E eu me preparo para conferir de perto o que virá por aí!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Viva a vida no Planeta Forró


Alguns municípios e estados se autodenominam o ‘país do forró’. Se fosse levar em consideração esta afirmação com seriedade, o Brasil seria um país dividido por vários países. Seria um pouco – ou um tanto – complicado. Mas não vamos enxergar este fato apenas pelo lado do exagero, literal ou negativo. Há como tirar proveito disso. Estas autodenominações acarretam numa concorrência saudável e que beneficia toda a população.

Mas serei muito sincero, e talvez até injusto para algumas pessoas. A verdade é que - deixando a modéstia de lado –, para alguém como eu, que canto forró, que freqüento alguns interiores, que conheço as diferentes formas de se expressar nesta época e com este ritmo, é fácil dizer: se existem diversos 'países do forró' Brasil afora, Sergipe, então, só pode ser o planeta.

É impressionante como nós sergipanos abraçamos este ritmo e os eventos juninos. Quer uma prova? Nem estamos em maio – mês que deveria esquentar as turbinas para junho e julho, devido a proximidade – e já podemos viver e sentir o fervor das festas. Mal chega a hora de colocar os ingredientes na panela e o bolo já está pronto.

Ainda não está convencido? Então vamos lá. Algumas pessoas agoravam todo e qualquer tipo de festa que acontecesse neste final de semana devido a chuva pesada que caia no Estado. ‘Nãão... Sergipano não pode ver chuva que não sai de casa’. Enganou-se quem tinha este pensamento – inclusive eu. Aracaju, por exemplo, recebeu o Forró do Cabrunco e deu um show! E olhe que foi apenas um aperitivo do espetáculo que vem por aí. Em Dores não foi muito diferente. Estive cantando por lá com a Trêm Baum e posso falar com conhecimento de causa. Teve Cheiro de Amor cantando seu contagiante axé, mas o forrozinho e forrozeiros estavam lá, fazendo valer nossa cultura, também dando um show.

E não parou por aí. É possível descrever com apenas uma palavra a festa que aconteceu em Lagarto na noite de ontem: INCRÍVEL. Em caixa alta mesmo! O público compareceu ao parque Zezé Rocha, mesmo debaixo da temida chuva. Povo bonito, diversificado e participativo. Riam, cantavam, e levantavam as mãos a cada música tocada, independente da banda que tocasse. Parecia que as músicas seriam daquele que levantasse as mãos primeiro. Era um verdadeiro leilão de alegria.

Sabe o que isso quer dizer? Que o forró começou. E agora você pode compreender o porquê da minha afirmação no início do texto. Nos 'países do forró', as manifestações chegam, mas geralmente em maio. Aqui já é diferente. Independente dos aparatos, investimentos publicitários, cidades cenográficas, forró para nós é forró em qualquer lugar, a qualquer momento, e sob qualquer clima, até debaixo tempestade. Felizmente aqui o forró reina e começa mais cedo. Felizmente já vemos vida no planeta forró!

sábado, 10 de abril de 2010

Atualize-se!


Já percebeu como tudo no mundo está passando muito rápido? Consequência de simples mudanças ou reflexo da evolução? Tanto faz. O que importa é que este processo exige que a gente se atualize constantemente. Aproveite que você vive na modernidade e nos tempos dos ‘Caps Locks’, aperte o famoso F5 e atualize tudo à sua volta.

As desculpas para não se atualizar estão aí: não tive tempo, não me lembrei, não estava com cabeça ou preparado. Não tem problema. Não precisa modificar tudo de uma hora para a outra. Deixe os milagres para os santos, deuses ou Jesus Cristo – o que sua crença preferir. As mudanças podem ocorrer gradativamente, até muito esporadicamente. O importante é não protelar por muito tempo e ficar para trás.

Apertar o F5 é estar de acordo com o momento e o mundo no qual vive. Deixe o tradicionalismo de lado. A era da vovó já passou. Algumas crenças e regras obedecidas há algum tempo nem valem mais. Porém, tenha cuidado. Nada de ficar moderno demais. Já basta os ‘adultos namoradeiros, farristas, briguentos e alcoolizados’ de apenas 12 anos que encontramos por aí. Tudo tem que ser no limite.

Eu estou fazendo o meu papel. Constantemente observo se meus pensamentos, ações e julgamentos estão ultrapassados. Estou me atualizando, ou pelo menos tentando, mesmo nos pequenos gestos – hoje foi meu blog. Sugiro que faça o mesmo: atualize seu modo de pensar, de agir, de falar, de escrever. Atualize seu blog. Atualize a si mesmo. Atualize-se, o tempo está passando.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Paredão com gosto de final

Quem assistiu o BBB10 na última terça, 23, sabe que o paredão que ocorreu foi muito mais do que uma simples eliminação. Na ocasião, telespectadores sedentos pela vitória de suas preferidas tomaram seus postos (internet, celular ou telefones) e votaram incansavelmente. O resultado deste feito? Mais de 90 milhões de votos computados. Um paredão realmente com gosto de final.

Eu, diferente de muitos outros, fiquei satisfeito com o resultado. Por quê? Para mim, nenhuma das duas emparedadas merecia ir para a final, mas penso que se é preciso escolher, que seja dos males o menor. Então, torci por Lia. Mas para os que ainda não concordam com o resultado, demonstro alguns dados para refletir:

- O resultado era previsto desde o início desta edição do reality. Lia, Cadu e Dourado faziam parte do grupo preferido da casa.

- Prova do argumento acima é que todos os participantes que foram contra ao grupo dos sarados saíram da casa: Lenita, Michel, Serginho, Tessália e Uiliam.

- Quando Fernanda (a santa do pau oco), Dicesar (o personagem mais falso do BBB) e Anamara (a encrenqueira berrante), se tornaram os bonzinhos? Perdi este episódio.

- Argumento utilizado nos twitters afora: é porque o trio dos Sarados mudou. Aí eu pergunto: como? Lia continua sendo a mesma dramática, mas gente fina, Dourado o mesmo bruto e Cadu, permanece sendo o certinho.

- O que muda é o brasileiro. Este troca de opinião como se fosse cueca/calcinha. Agora cadu é manipulado, dourado homofóbico e Lia artista. O problema é que eles sempre foram assim. E dentre os defeitos deles e os defeitos do outro grupo, convenhamos, os saradões são ‘menos piores’.

- Ah! Sem esquecer-se de mencionar que a torcida perdedora alega que Lia se acha a dona da razão. Esta afirmação nem deve ser levada em consideração. Seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Anamara preenche o mesmo perfil.

- Outro argumento utilizado por parte do público é o fato de os amigos do diretor do reality show, Boninho, pedirem votos para Lia. Pelo que me recordo o Brasil é democrático. Não vejo mal Luciano Huck, Angélica e outros artistas pedirem votos pelos seus preferidos. O problema é que, ao alegarem isso, as pessoas esquecem ‘inocentemente’ que Ivete Sangalo e tantos outros artistas, também pediam votos para Anamara.

- Para finalizar, vamos à roubalheira. Assim tem sido tratado este paredão. Criaram até o MANIPULATION, termo repetido diversas vezes na rede twitter. Vejamos: o sistema de computação de votos pode ser acompanhado por jornalistas e profissionais do direito, justamente para se evitar fraudes.

- Mas o Uol, Terra e outros sites diziam isso ou aquilo. Mesmo? É preciso saber que estes sites trabalham com estatísticas baseadas no SEUS internautas. Isso quer dizer que nem todo internauta da globo.com vota lá; que estes sites não contabilizam telefonemas e mensagens; e principalmente, que ele não possui nenhum vínculo oficial com o sítio da globo.

Repito: este foi um paredão com gosto de final. Assim como aconteceu em todas as finais do BBB, muitas pessoas não se dão por satisfeitas. É preciso aceitar que em um jogo, nem todo mundo ganha. Desta vez foi a torcida da Lia.

sábado, 20 de março de 2010

O jornalista e o blog... Entre regras e exceções

Ainda neste ano presenciei um amigo dizer que ‘jornalista que se preze deve ter ou tem um blog’. E ele está certo. Mas é evidente que esta é uma regra para qual cabem exceções. Claro que existem excelentes jornalistas que não têm blogs – seja porque não curtem, porque não têm tempo ou porque reprovam por completo este mecanismo. Como também existem péssimos jornalistas que fazem uso do veículo para tentar serem visto de alguma forma. Em qual das opções eu me encaixo? Não sei. Rs. Por causa disso resolvi não interpretar a frase desta forma. Pensei apenas que ele falou: ‘jornalista que se preze’. Sendo assim, levei em consideração que poderia ser qualquer jornalista – bom ou ruim –, desde que preze pelo seu trabalho. Dessa forma, eu, jornalista, sendo bom ou ruim, me dou valor, logo, devo ter um blog. Resolvido o problema. Mas antes que você comece a se preocupar, garanto que tentarei fazer parte do nicho de bons jornalistas que se prezam. Certo?

Sobre o que eu vou falar aqui? Outra questão crucial para quem tem blog. É preciso ter foco! Na vida, tudo precisa de um foco – já para esta regra eu não vou abrir exceções. Então decidi que falarei do que eu gosto e ‘acho’ que entendo. Para você não ficar curioso(a), adianto que os assuntos estarão voltados para o entretenimento. Não se preocupe que não tentarei virar um piadista só para conquistar uns risos em prol da diversão. Juro. Falarei aqui – LEIGAMENTE – de tudo pelo que me interesso: algo interessante no mundo da música ou televisão, sobre seriados, filmes, entre outras coisas. Nada de defender bandeiras sobre isso ou aquilo. Não tenho intenção alguma de me tornar um crítico profissional. Quero apenas fazer, falar e expressar meu ponto de vista – de expectador e não de especialista.

Só para finalizar esta pequena introdução – chata para alguns, mas necessária para que todos fiquem cientes e preparados para o que vão encontrar por aqui -, garanto que sempre tentarei ser breve. Analogicamente, agirei como o jornalista televisivo, com apenas dois minutos e meio disponíveis para passar a informação – para esta regra abrirei exceção quando me encontrar muito, mas muito inspirado. Por isso buscarei ser sucinto, mas de alguma forma, permitir a reflexão, instrução, informação e diversão.

Desejo coragem. Rs. Até a próxima!