quarta-feira, 24 de março de 2010

Paredão com gosto de final

Quem assistiu o BBB10 na última terça, 23, sabe que o paredão que ocorreu foi muito mais do que uma simples eliminação. Na ocasião, telespectadores sedentos pela vitória de suas preferidas tomaram seus postos (internet, celular ou telefones) e votaram incansavelmente. O resultado deste feito? Mais de 90 milhões de votos computados. Um paredão realmente com gosto de final.

Eu, diferente de muitos outros, fiquei satisfeito com o resultado. Por quê? Para mim, nenhuma das duas emparedadas merecia ir para a final, mas penso que se é preciso escolher, que seja dos males o menor. Então, torci por Lia. Mas para os que ainda não concordam com o resultado, demonstro alguns dados para refletir:

- O resultado era previsto desde o início desta edição do reality. Lia, Cadu e Dourado faziam parte do grupo preferido da casa.

- Prova do argumento acima é que todos os participantes que foram contra ao grupo dos sarados saíram da casa: Lenita, Michel, Serginho, Tessália e Uiliam.

- Quando Fernanda (a santa do pau oco), Dicesar (o personagem mais falso do BBB) e Anamara (a encrenqueira berrante), se tornaram os bonzinhos? Perdi este episódio.

- Argumento utilizado nos twitters afora: é porque o trio dos Sarados mudou. Aí eu pergunto: como? Lia continua sendo a mesma dramática, mas gente fina, Dourado o mesmo bruto e Cadu, permanece sendo o certinho.

- O que muda é o brasileiro. Este troca de opinião como se fosse cueca/calcinha. Agora cadu é manipulado, dourado homofóbico e Lia artista. O problema é que eles sempre foram assim. E dentre os defeitos deles e os defeitos do outro grupo, convenhamos, os saradões são ‘menos piores’.

- Ah! Sem esquecer-se de mencionar que a torcida perdedora alega que Lia se acha a dona da razão. Esta afirmação nem deve ser levada em consideração. Seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Anamara preenche o mesmo perfil.

- Outro argumento utilizado por parte do público é o fato de os amigos do diretor do reality show, Boninho, pedirem votos para Lia. Pelo que me recordo o Brasil é democrático. Não vejo mal Luciano Huck, Angélica e outros artistas pedirem votos pelos seus preferidos. O problema é que, ao alegarem isso, as pessoas esquecem ‘inocentemente’ que Ivete Sangalo e tantos outros artistas, também pediam votos para Anamara.

- Para finalizar, vamos à roubalheira. Assim tem sido tratado este paredão. Criaram até o MANIPULATION, termo repetido diversas vezes na rede twitter. Vejamos: o sistema de computação de votos pode ser acompanhado por jornalistas e profissionais do direito, justamente para se evitar fraudes.

- Mas o Uol, Terra e outros sites diziam isso ou aquilo. Mesmo? É preciso saber que estes sites trabalham com estatísticas baseadas no SEUS internautas. Isso quer dizer que nem todo internauta da globo.com vota lá; que estes sites não contabilizam telefonemas e mensagens; e principalmente, que ele não possui nenhum vínculo oficial com o sítio da globo.

Repito: este foi um paredão com gosto de final. Assim como aconteceu em todas as finais do BBB, muitas pessoas não se dão por satisfeitas. É preciso aceitar que em um jogo, nem todo mundo ganha. Desta vez foi a torcida da Lia.

sábado, 20 de março de 2010

O jornalista e o blog... Entre regras e exceções

Ainda neste ano presenciei um amigo dizer que ‘jornalista que se preze deve ter ou tem um blog’. E ele está certo. Mas é evidente que esta é uma regra para qual cabem exceções. Claro que existem excelentes jornalistas que não têm blogs – seja porque não curtem, porque não têm tempo ou porque reprovam por completo este mecanismo. Como também existem péssimos jornalistas que fazem uso do veículo para tentar serem visto de alguma forma. Em qual das opções eu me encaixo? Não sei. Rs. Por causa disso resolvi não interpretar a frase desta forma. Pensei apenas que ele falou: ‘jornalista que se preze’. Sendo assim, levei em consideração que poderia ser qualquer jornalista – bom ou ruim –, desde que preze pelo seu trabalho. Dessa forma, eu, jornalista, sendo bom ou ruim, me dou valor, logo, devo ter um blog. Resolvido o problema. Mas antes que você comece a se preocupar, garanto que tentarei fazer parte do nicho de bons jornalistas que se prezam. Certo?

Sobre o que eu vou falar aqui? Outra questão crucial para quem tem blog. É preciso ter foco! Na vida, tudo precisa de um foco – já para esta regra eu não vou abrir exceções. Então decidi que falarei do que eu gosto e ‘acho’ que entendo. Para você não ficar curioso(a), adianto que os assuntos estarão voltados para o entretenimento. Não se preocupe que não tentarei virar um piadista só para conquistar uns risos em prol da diversão. Juro. Falarei aqui – LEIGAMENTE – de tudo pelo que me interesso: algo interessante no mundo da música ou televisão, sobre seriados, filmes, entre outras coisas. Nada de defender bandeiras sobre isso ou aquilo. Não tenho intenção alguma de me tornar um crítico profissional. Quero apenas fazer, falar e expressar meu ponto de vista – de expectador e não de especialista.

Só para finalizar esta pequena introdução – chata para alguns, mas necessária para que todos fiquem cientes e preparados para o que vão encontrar por aqui -, garanto que sempre tentarei ser breve. Analogicamente, agirei como o jornalista televisivo, com apenas dois minutos e meio disponíveis para passar a informação – para esta regra abrirei exceção quando me encontrar muito, mas muito inspirado. Por isso buscarei ser sucinto, mas de alguma forma, permitir a reflexão, instrução, informação e diversão.

Desejo coragem. Rs. Até a próxima!